Seminário internacional de 7 a 8 de dezembro em Maputo
Com o objetivo de estimular o investimento em Moçambique, a União Internacional de Advogados (Union Internationale des Advocats – UIA) realiza, em colaboração com a Ordem dos Advogados de Moçambique, um seminário de dois dias em Maputo. O evento será inaugurado a 7 de dezembro pelo primeiro-ministro de Moçambique, Alberto Vaquina, e pelo bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique, Gilberto Correia. Conta, entre outros oradores, com as intervenções do diretor-geral do Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique, Lourenço Sambo, e do presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Rogério Manuel.
“Investimentos Internacionais, Transparência e Oportunidades de Negócio em Moçambique” é o tema do evento para o qual a UIA convidou peritos nacionais e internacionais. «Também estarão presentes grandes grupos de investidores, como a Visabeira, Portucel Moçambique, Rio Tinto Coal e Vale Moçambique para apresentarem os investimentos feitos e falarem da sua experiência», informa Fernando Tonim, representante da UIA para os PALOP (Países Africanos de Língua Portuguesa).
A iniciativa destina-se a advogados, gestores e consultores. «Temos inscrições de todo o mundo para este seminário. Só de Portugal vem quase um avião cheio de participantes», garante Fernando Tonim. O advogado conta com «investimentos na ordem de centenas de milhões de euros» em consequência deste seminário, sobretudo «investimentos italianos, sul-africanos e portugueses.» O país que em 2012 regista um crescimento de 7,5 por cento precisa em primeiro lugar de melhorar as infraestruturas, aumentar a produção agrícola e melhorar a educação.
O seminário enquadra-se numa série de eventos que visam promover investimentos em países africanos de língua portuguesa. Fernando Tonim iniciou esta série, na sua função de representante da UIA para os PALOP, em 2011 em Luanda. A este segundo seminário em Maputo segue um terceiro em Cabo Verde no primeiro semestre de 2013.
O evento será encerrado pelo presidente honorário da UIA, Paulo Lins e Silva.
