Têm entre 32 e 64 anos, são na grande maioria portugueses e atingem velocidades de até 291 km/h com as suas naked bikes. Os pilotos dos troféus Tuonocup, S1000R Cup e Triple Cup têm nervos de aço e um coração forte. Em cada corrida, atingem batimentos cardíacos de 175 e 178 por minuto.
«E isto durante uns 20 minutos», garante Paulo Vicente que organiza os troféus desde 2016. «Já medi os bpm de vários participantes e todos andam iguais. As pessoas, dependendo da sua preparação, em repouso têm à volta de 70 bpm. Na pista, quando o semáforo acende o vermelho para a partida, as batidas do coração sobem logo a 150. E depois da partida aumentam rapidamente até à frequência máxima.» O responsável sublinha que é uma particularidade dos desportos motorizados e, sobretudo, do motociclismo: «Porque nós vamos sempre em combate com o cérebro que apela à nossa razoabilidade. O cérebro diz: Já devias ter travado! Mas a nossa experiência e os nossos skills contestam: Não, tu és capaz de travar ainda mais tarde. E então esse stress, esse conflito permanente faz com que a gente ande sempre com 175 a 178 bpm.»
O empresário sabe do que fala, já que corre desde os 16 anos e também participa nos três troféus que organiza para a Federação de Motociclismo de Portugal. Um conflito de interesses? «Nenhum, porque lá dentro sou mais um participante como outro qualquer. De facto, eu organizo e defino o regulamento, mas depois eu, como todos, tenho de o cumprir e nas provas de sprint é simples: Quem corta a meta primeiro, ganha. Depois vêm o segundo, o terceiro e os outros.» Fundamental para as corridas com velocidades de quase 300 km/h e com temperaturas no asfalto que podem ir acima de 60ºC são motas em excelentes condições. Para garantir o máximo desempenho nas dez voltas, em média, desde o arranque até à meta, as BMW, Aprilia e Triumph correm com os óleos de alta performance FUCHS Silkolene. «Os óleos Silkolene são de excelente qualidade. Nunca deram problemas», confirma Paulo Vicente. O engenheiro mecânico propôs a parceria à FUCHS Lubrificantes em finais de 2019.
«Estamos muito satisfeitos com a parceria que iniciámos em 2020, já que as motas que participam nas três cups são motas de estrada, o que nos dá a oportunidade de mostrar que os nossos óleos Silkolene fazem a diferença, que são óleos para todos os verdadeiros apaixonados de motas, os que querem potenciar e proteger as suas máquinas com uma lubrificação de alta tecnologia», informa André Castro Pinheiro, o Diretor Automotive da FUCHS em Portugal. Os troféus de naked bikes organizados por Paulo Vicente têm cada vez mais impacto. Na época 2022, conseguiram a maior presença de BMW e Aprilia no Campeonato Nacional de Velocidade (CNV) e mais: conquistaram o segundo lugar do ranking das categorias mais participadas do CNV Moto.
A FUCHS disponibiliza, anualmente, cerca de 200 litros de óleos Silkolene para lubrificar as motas dos participantes durante as provas e os treinos. Cada mota precisa de três trocas de óleo por época. Em 2023, há 17 pilotos inscritos para a época toda com 14 provas em sete fins de semana no Estoril, em Portimão e em Jerez/ Espanha. «A época 2023 é particularmente interessante para a FUCHS por causa do novo troféu Triple Cup», diz o responsável da FUCHS e aponta para a proximidade internacional da marca das oficinas com a Triumph. «A Triple Cup só aceita as motas Triumph», informa Paulo Vicente e explica: «Os nossos troféus têm os nomes dos modelos. Com a Aprilia, o modelo da mota é Tuono, que quer dizer trovão em italiano, por isso, é a Tuonocup. A S1000R Cup é para as motas BMW S1000R. No caso da Triumph, os modelos admitidos chamam-se Street Triple e Speed Triple e resumimos para Triple Cup. No entanto, há sempre outras motas participantes que não se enquadram nos troféus. Por isso, existe uma classificação geral.»
A principal condição para uma mota participar é ser uma naked bike. Quando criou as competições em 2016, o empresário escolheu esta categoria porque «as motas naked bike são mais simples do que as motas de corrida e assim é mais fácil para as pessoas se iniciarem ou regressarem à competição.»
O próprio organizador corre este ano com uma mota fora dos troféus, uma BMW M1000R. «Estou a preparar esta mota para o próximo ano. Para depois fazer um upgrade ao troféu da BMW para este modelo mais potente.»