

Em janeiro de 2012, comunicámos o crescimento de 18 por cento da Filkemp, S.A., maior fornecedor mundial de monofilamentos, através de um mailing. Para este elaborámos um press release com base numa entrevista com o CEO. Enviámos o press release com fotos aos jornalistas certos, na hora certa e, naturalmente, de forma personalizada.
Press Release, 25.01.2012
Filkemp cresce 18% e cria novos postos de trabalho
Empresa portuguesa de monofilamentos faturou 18 milhões de euros, 30 por cento dos quais oriundos da China. Acaba de investir 1,4 milhões de euros, do cash flow, em nova área de negócios e criou dez postos trabalho.
A Filkemp, S.A., fabricante de monofilamentos de Mem Martins, continua a crescer em dois dígitos. Depois de ter aumentado as suas vendas em 16 por cento em 2010, cresceu 18 por cento em 2011, alcançando um volume de negócios total de 18 milhões de euros. Paralelamente empregou mais dez colaboradores, contando agora com um total de 145. «Trabalhamos em quatro turnos, dia e noite, todo o ano», informa o CEO da Filkemp, Wolfgang Kemper, sublinhando que a aposta no mercado chinês, que representa mais de 30 por cento das vendas totais, foi decisiva para o sucesso dos últimos anos. «Muitas empresas portuguesas têm medo de exportar para a China por não se acharem competitivas, mas o mercado oferece tantas oportunidades», comenta. Em 2006 a Filkemp iniciou a produção de monofilamentos PET para telas secadoras da indústria de papel na China. Hoje é o maior fornecedor mundial deste produto.
«Continuamos a ver muito futuro na indústria de papel e não tememos a concorrência, quer local, quer internacional. A produção de monofilamentos PET para as telas secadoras implica um know-how muito específico e complexo. Para além disso, o negócio exige extrema confiança. Os fios para as telas têm de ser impecáveis e de perfeita qualidade para garantir a produção non-stop de papel. As telas correm na máquina a 90 quilómetros por hora. Assim, cada paragem provocada por uma falha na qualidade das telas pode acarretar graves prejuízos. A Filkemp consegue garantir esta qualidade de topo, a preços competitivos made in Portugal, prevendo ultrapassar os 20 milhões de euros nos próximos dois anos.
Filkemp inicia produção de cerdas abrasivas
Em 2011 a Filkemp apostou numa nova área de negócios. Investiu 1,4 milhões de euros e deu início ao fabrico de cerdas abrasivas, usadas pelas indústrias automóvel e metalúrgica, assim como para polimento de superfícies em rochas ornamentais e madeira. Trata-se de um produto de topo, em que o monofilamento é extrudido com partículas abrasivas, que podem ir desde grânulos de cerâmica até pó de diamante, exigindo know-how extremamente avançado. A nível mundial, a empresa portuguesa concorre apenas com dois fabricantes. O objetivo da Filkemp é faturar 3 milhões de euros com este produto em 2014.
Sobre a Filkemp
A Filkemp, S.A. provém da antiga Hoechst que Wolfgang Kemper geriu durante 30 anos. Em 1998, o CEO alemão, em parceria com dois antigos colaboradores da Hoechst, Manuel Rolo e José Inglês, adquiriram a fábrica ao grupo numa operação de M.B.O., tendo mais do que triplicado a produção e as vendas desde então. Hoje a produção ronda as 4000 toneladas por ano, que se destinam sobretudo à indústria de papel e à indústria de filtros industriais, assim como à pesca profissional e à pesca desportiva. «Um dos motivos deste sucesso foi a dinâmica de exportação conseguida com a ajuda de agentes locais, especialistas nas áreas de negócio, onde a Filkemp se concentrou. Em vez de ficarmos à espera que os clientes globais nos viessem bater à porta, viajámos aos mercados importantes para o nosso produto, identificámos os clientes e os agentes adequados», informa Wolfgang Kemper.
Com uma taxa de exportação de 99 por cento, a Filkemp fornece monofilamentos a 31 países, sendo os mercados principais China, Alemanha, Espanha e Finlândia. A empresa está ainda presente em países como a Rússia, EUA, Coreia do Sul e Austrália.