O Campeonato Nacional de Ralis só começa em março, mas o objetivo já está definido: Ricardo Teodósio quer vencer pela terceira vez. Ao lado dele está de novo José Teixeira, já que, como refere o piloto, «em equipa que ganha não se mexe» e a apoiar os dois continua a FUCHS. «2019 foi o primeiro ano que estivemos com a FUCHS e fomos logo campeões. No segundo ano fomos terceiros e em 2021 fomos campeões outra vez. Agora vamos ver se em 2022 conseguimos concretizar o nosso projeto de sermos tricampeões nacionais», sublinha Ricardo Teodósio.
A época 2022 promete. As primeiras duas provas – o Rali de Fafe e o Rali dos Açores – contam também para o Campeonato da Europa. «Vão vir muitos pilotos estrangeiros muito bons e nós vamos estar na luta direta com eles, o que é prestigioso para nós e, claro, assim temos que ir sempre com tudo», antecipa o piloto. É ele próprio que prepara os seus carros de corrida. «Eu tenho a minha oficina para trabalhar nos meus carros de corrida e uso os óleos da FUCHS. Tenho uns dez carros de várias marcas: Mitsubishi, Renault, Skoda, Mazda, Nissan e Volkswagen. Não sou engenheiro, mas sei muita coisa de mecânica.» A oficina encontra-se no parque do negócio familiar, o restaurante “O Teodósio, Rei dos Frangos” na Guia. «Isto é muito prático. Quando não fizer falta no restaurante, estou na oficina.» FUCHS é o óleo das oficinas. Ricardo Teodósio diz que tem confiança na marca e na sua qualidade: «Os produtos da FUCHS são muito bons e é por isso que os utilizo. Estou contente com o desempenho e não tenho problemas nenhuns com os carros. Está tudo direitinho e não há desgaste no motor ou nas caixas de velocidades. Aliás, nos meus carros do dia-a-dia também utilizo os óleos da FUCHS. A minha carrinha Skoda usa FUCHS e o Megane também.»
Quanto às duas vitórias já conseguidas, «a segunda soube melhor», garante o piloto. O Campeonato de 2021 ficou aberto até à oitava e última prova em novembro: No arranque do Rali de Mortágua com o seu Skoda Fabia Rally 2 EVO, Ricardo Teodósio e o seu navegador José Teixeira sabiam que teriam de acabar a prova em segundo e ganhar a power stage. Só assim seriam campeões e não apenas vice-campeões. «Ou seja, sabíamos que não seria um rali nada fácil», recorda o bicampeão. «E não foi. Ainda tivemos problemas com a caixa de velocidades num troço. Fiquei só com a terceira. Conseguimos reparar o problema com um parafuso do farol e fita cola americana à volta para o segurar e assim conseguimos chegar à assistência. Perdemos aí uns bons segundos e estávamos em quinto, mas tínhamos que ficar em segundo e ganhar a power stage. Ou seja, a tarde foi de loucos: sempre ao ataque. Assim, soube muito bem ganharmos a especial, fazermos o segundo e, como cereja no topo do bolo, sermos campeões nacionais 2021.»